Durante uma transmissão ao vivo com colaboradores e parceiros, o fundador do Instituto Reviver apresentou os avanços do projeto esportivo mantido pela instituição. O programa, que une valores cristãos, atividades físicas e ação social, tem ganhado visibilidade por seu impacto direto na vida de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade em Miraí (MG).
A live transmitida pela Rádio 99 Play marcou um momento de balanço e projeção. Sem recorrer a discursos emocionais ou promessas vagas, os números e os depoimentos falaram por si. O projeto esportivo, segundo o líder do instituto, tem crescido em alcance e estrutura, oferecendo não apenas atividades físicas, mas um ambiente seguro e educativo para dezenas de jovens da região.
“A quadra se tornou mais que um espaço de lazer — é um lugar de disciplina, orientação e esperança”, resumiu um dos colaboradores. A proposta vai além do esporte: envolve acompanhamento pedagógico, fortalecimento de vínculos familiares e incentivo à permanência escolar.
O modelo tem chamado a atenção por sua abordagem integrada. Ao unir princípios de fé cristã com práticas esportivas, o instituto tem conseguido algo raro: atrair a juventude com linguagem contemporânea, mas valores sólidos. Em um contexto nacional onde projetos de prevenção à criminalidade enfrentam cortes de orçamento, a ação local se destaca.
Impacto social e contexto ampliado
Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que o envolvimento de jovens com criminalidade tem relação direta com a ausência de oportunidades e apoio estruturado. Projetos como o do Instituto Reviver se alinham a experiências bem-sucedidas em países como Colômbia e África do Sul, onde o esporte foi usado como estratégia de reinserção social.
O crescimento da iniciativa em Miraí pode servir de inspiração para políticas públicas de médio e longo prazo, especialmente em regiões de baixo IDH. A atuação em rede com escolas, igrejas e lideranças comunitárias reforça o impacto coletivo da proposta.Com base em resultados concretos e apoio voluntário, o Instituto Reviver constrói um modelo que, embora local, aponta soluções viáveis para problemas estruturais. Em tempos de descrença institucional, a experiência mostra que transformação social pode começar com um apito, uma bola e a convicção de que ainda existe esperança.
Próximos passos incluem a ampliação para outras cidades da região e parcerias com entidades privadas. A pergunta que permanece é: o poder público está disposto a reconhecer e apoiar o que já vem funcionando na prática?