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07/07/2025

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Antes do apoiar Bolsonaro, Trump ameaçou países que se unirem ao Brics


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está de olho no Brasil. Nesta segunda-feira (7/7), ele usou sua rede Truth Social para defender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e, antes disso, ameaçou tarifar qualquer país que se alie às políticas “antiamericanas” do Brics.

Citando o Brasil, Trump alegou que o ex-presidente está sofrendo uma perseguição: “Ele não é culpado de nada, exceto por ter lutado pelo povo”.

Mais cedo, ele já havia ameaçado outros países para que não se alinhem ao Brics. A declaração ocorreu durante o último dia da reunião da cúpula, no Rio de Janeiro. O bloco econômico é formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos.


Brics x Trump

  • O Brics surgiu inicialmente com Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que inclusive dão nome à sigla. O grupo foi criado em 2009 e tem como objetivo a cooperação econômica e o desenvolvimento em conjunto.
  • No começo deste ano, Trump já havia ameaçado o bloco econômico, prometendo “tarifas de 100% sobre os países membros caso o Brics não se curve aos interesses comerciais dos EUA.
  • Na plataforma Truth Social, o presidente norte-americano enviou duro recado aos integrantes do bloco: “Não há chance de que o Brics substitua o dólar americano no comércio internacional ou em qualquer outro lugar. E qualquer país que tente deve dizer ‘olá às tarifas e adeus à América’”.

Trump ameaçou impor uma tarifa adicional de 10% aos países que se alinharem ao Brics.

Ele anunciou que “não haverá exceções a esta política”. No início deste ano, o mandatário norte-americano exigiu o compromisso de que o bloco não irá substituir o dólar em transações comerciais.

Na reunião, o bloco também manifestou “sérias preocupações” com o aumento de medidas tarifárias e não tarifárias, tomadas de forma unilateral. Na visão do Brics, essas ações “distorcem o comércio e são inconsistentes com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC)”.

A declaração trouxe críticas ao “aumento indiscriminado de tarifas” e às medidas protecionistas de comércio. O comunicado, no entanto, não faz menção aos Estados Unidos de Donald Trump, que tem adotado a política do “tarifaço”.

“Caça às bruxas”

O presidente norte-americano ainda definiu que a eleição do atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), derrotando Bolsonaro, foi “muito apertada” e destacou que agora “Bolsonaro está liderando nas pesquisas”.

Trump acusou a Justiça brasileira de perseguir Bolsonaro. Ele também comparou o que o ex-presidente brasileiro está passando com a sua própria história.

“Isso não é nada mais, nada menos, do que um ataque a um oponente político – algo que eu sei muito sobre! Aconteceu comigo, vezes 10, e agora nosso país é o ‘mais quente’ do mundo! O Grande Povo do Brasil não vai tolerar o que eles estão fazendo com seu ex-presidente”, escreveu Trump.

Além de Bolsonaro, outros sete integrantes da alta cúpula do governo dele são réus por suposta tentativa de golpe de Estado.



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