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24/07/2025

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Oruam se pronuncia após ser indiciado: “O sistema é racista”

Mauro Davi Nepomuceno, o rapper Oruam, se pronunciou após a Justiça do Rio de Janeiro expedir um mandado de prisão preventiva contra ele. A medida saiu na manhã desta terça-feira (22/7).

Em nota, Oruam alega que sofreu um grave episódio de abuso de poder, violência e agressão. Na madrugada desta terça, a residência do rapper voltou a ser alvo de uma operação da Polícia Civil.

“Por volta das 00h, sem qualquer mandado de prisão, ordem de busca ou justificativa legal aparente, uma quantidade superior a vinte viaturas da Polícia Civil invadiram minha casa de forma abrupta e agressiva. Os policiais estavam sem farda, o que demonstra a ilegalidade da ação, e procederam à revistagem de tudo que tinha na minha casa, bem como das minhas roupas e da minha noiva, além de rasgarem e destruírem pertences pessoais minhas e de minha noiva”, declarou Oruam.

4 imagensOruamOruam e a noivaOruamFechar modal.1 de 4

“A lei tem cor”, desabafa Oruam após ter casa invadida pela polícia

Divulgação2 de 4

Oruam

Instagram/Reprodução3 de 4

Oruam e a noiva

Instagram/Reprodução4 de 4

Oruam

Reprodução

O cantor contou que durante a abordagem os policiais apontaram armas de fogo, incluindo fuzis, para ele, a noiva e cinco amigos que estavam na casa: “Apesar da invasão, nenhuma objeção ou suspeita foi encontrada, pois não havia motivo algum para tal ação. Além disso, durante a abordagem, meu produtor, que estava comigo, foi algemado de maneira arbitrária e sem justificativa plausível. Essa ação violenta e desproporcional, além de humilhante, gerou grande sofrimento emocional e físico para todos nós presentes”.

Agressões e xingamentos

Oruam alegou que os policiais o trataram de “forma extremamente preconceituosa”, chamando as pessoas da casa de “marginais” e “diversos outros xingamentos seguidos de agressões físicas”.

“Durante toda a ação, fomos insultados, xingados e agredidos fisicamente, sendo que, ao nos verem completamente acuados e sob ameaça constante, começamos a gravar as ações policiais com nossos celulares na tentativa de registrar as agressões e as violações de direitos que estávamos sofrendo. Essas gravações mostram claramente as ações desmedidas, as ameaças de morte e as agressões físicas”, relatou.

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“Por fim, reitero que não sou bandido, criminoso ou delinquente. Sou artista, legítimo representante da minha expressão musical e cultural. Fui vítima de abuso policial, e que sejam tomadas as devidas providências para que casos como este não se repitam, garantindo direitos e a integridade física e moral”, completou.

O que diz a polícia

Segundo nota enviada ao Metrópoles pela corporação, esta é a segunda vez, em menos de seis meses, que um integrante de uma facção criminosa é localizado dentro do imóvel de Oruam.

Na mais recente ação, agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) afirmam ter recebido informações de inteligência apontando que um adolescente, descrito como um dos principais roubadores de veículos do estado e segurança do traficante Edgar Alves de Andrade, o “Doca”, estaria escondido na casa.

De acordo com a Polícia Civil, os agentes estavam em uma viatura descaracterizada e passaram a monitorar a movimentação no local. Quando o adolescente deixou a residência, acompanhado de outras quatro pessoas, foi abordado. Durante a ação, foram apreendidos um celular e um cordão.

A situação, no entanto, escalou rapidamente. Ainda segundo a nota da DRE, Oruam apareceu na varanda acompanhado de outros oito indivíduos, que começaram a hostilizar os policiais com xingamentos e pedradas, chegando a ferir um dos agentes.

Um dos homens envolvidos nos ataques teria corrido para dentro da residência, o que levou os policiais a entrarem no imóvel para prendê-lo. Ele foi autuado em flagrante por desacato, resistência qualificada, lesão corporal, ameaça, dano e associação para o tráfico.

A operação foi comandada pelo delegado Moysés Santana, titular da DRE. Vídeos da ação, publicados pelo próprio rapper nas redes sociais, mostram momentos de tensão e confronto, incluindo agressões, rendições e prisões.

 

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