Até 20 de julho o Papa vai transcorrer um período de repouso nas Vilas Pontifícias da pequena cidade de Castel Gandolfo, a 25 quilômetros de Roma. “Estamos extremamente felizes. É um evento que está repercutindo em todo o mundo”, declarou à mídia vaticana o pároco da Paróquia Pontifícia, Pe. Tadeusz Rozmus, onde o Pontífice irá celebrar uma missa no próximo domingo, 13 de julho.
Wojciech Rogacin – Vatican News
“Estamos extremamente felizes”. O Padre Tadeusz Rozmus, pároco da Paróquia Pontifícia de São Tomás de Villanova, em Castel Gandolfo, é o porta-voz da mídia vaticana sobre a alegre expectativa de Leão XIV por parte dos residentes do município a 25 quilômetros de Roma. Na tarde deste domingo, 6 de julho, o Papa se transferiu para as Vilas Pontifícias, onde passará um período de repouso neste verão até 20 de julho, com uma nova estadia prevista para meados de agosto, dos dias 15 ao 17.
Desde que a notícia se espalhou, todos os lugares de Castel Gandolfo – desde as “estruturas vaticanas”, os “serviços pontifícios” até os “museus” – se empenharam para receber da melhor forma possível o Pontífice. “Nós, como paróquia, cuidamos do aspecto litúrgico, porque em pouco menos de uma semana receberemos o Papa dentro das paredes de nossa igreja dedicada a São Tomás de Villanova, que era agostiniano como o Papa Leão”, explica Pe. Rozmus. No domingo, 13 de julho, às 10h do horário local, 5h do horário de Brasília, o Papa irá celebrar uma missa na paróquia. “Há também serviços que zelam pela segurança”, acrescenta o sacerdote.
A previsão de um maior número de turistas
Ele ressalta ainda sobre a repercussão enorme da estadia de Leão XIV em Castel Gandolfo. “Vejo isso nos e-mails e telefonemas que recebo, nas solicitações para participar da missa ou nas perguntas sobre como tudo acontecerá”, afirma Pe. Rozmus. “Não sei como as pessoas têm meus contatos, mas recebo telefonemas com perguntas dos Estados Unidos e da Austrália. É evidente que a estadia do Papa tem grande repercussão em todo o mundo. A cúria local também recebe um número enorme de solicitações”.
Não apenas descanso
“Castel Gandolfo não é apenas um local de descanso”, explica ainda o pároco, apesar da presença de um microclima especial criado pelo lago vulcânico, pela proximidade do mar e por uma altitude de cerca de 500 metros, que leva a temperatura média a ser 5 ou 6 graus mais baixa do que a de Roma. “O Papa também vem aqui para trabalhar em um contexto diferente: preparar encíclicas, realizar reuniões, dividindo-se entre repouso e trabalho”.