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28/08/2025

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Criminosos usaram nomes de produtores para roubar gado em leilões virtuais

A Polícia Civil desarticulou um grupo criminoso que fraudava leilões virtuais de gado no Rio Grande do Sul. Conforme as investigações, os criminosos usavam dados de pecuaristas para se cadastrar em plataformas de leilões online e arrematar animais, solicitando a liberação do transporte antes do pagamento.

A Operação Lance Falso foi conduzida nesta quarta-feira (27) pela 3ª Delegacia de Repressão aos Crimes Rurais e Abigeato (Decrab) de Camaquã, com apoio da Delegacia de Polícia de Passo Fundo.

Vítimas dos leilões

Um dos alvos foi um produtor rural da cidade de Marques de Souza, Rio Grande do Sul. Seus dados foram usados para arrematar 12 cabeças de gado em um leilão online realizado no município de Canguçu em 6 de março de 2025.

Embora as Guias de Trânsito Animal (GTAs) tenham sido emitidas, elas foram estornadas devido à insistência dos criminosos para a entrega dos animais antes da confirmação do pagamento.

O número de telefone cadastrado no leilão, vinculado a um catador de resíduos, não tinha relação com a compra. Os dados do mesmo pecuarista também foram usados para arrematar 84 bovinos em um certame de uma empresa de leilão online em 14 de fevereiro deste ano.  

Outra vítima foi um pecuarista de Alecrim, Rio Grande do Sul, que teve seus dados usados em fevereiro. Em um dos casos, um leiloeiro entregou 30 cabeças de gado, avaliadas em R$ 83,5 mil, a um suposto comprador que se passava por pecuarista e que usou um número de telefone com o DDD 54. A carga de gado vivo foi entregue no município de Soledade.

Busca e apreensão

Segundo a polícia, foram realizadas buscas nas cidades de Passo Fundo, Nicolau Vergueiro e Ibirapuitã, resultando na apreensão de provas e identificação de dois suspeitos. O inquérito segue em andamento.

A Polícia Civil trabalha com os crimes de falsidade ideológica, falsidade de documento particular, estelionato, furto mediante fraude e associação criminosa. As penas máximas para esses crimes, se somadas, podem chegar a mais de 25 anos.  

“A fiscalização e a rápida resposta das autoridades são cruciais para desarticular grupos criminosos e coibir esse tipo de crime, garantindo que os produtores possam operar de forma segura e que a cadeia produtiva da pecuária não seja afetada por fraudes”, destaca o Delegado Heleno dos Santos.  

*Sob supervisão de Victor Faverin



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