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24/07/2025

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Enquanto mercado comemora, montadoras americanas criticam acordo comercial entre EUA e Japão


Enquanto a Bolsa de Nova York renovou recorde com investidores satisfeitos com a conclusão do acordo comercial entre EUA e Japão, duas das maiores economias do mundo, os grandes grupos da indústria automobilística americana criticaram hoje o entendimento.

O acordo estabeleceu uma tarifa mais baixa para as importações de veículos japoneses por americanos do que para os do México e Canadá, onde as empresas sediadas em Detroit têm fábricas.

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Para a indústria americana, o que foi acordado pelo presidente Donald Trump com o Japão parece ser um “mau acordo”, disse Matt Blunt, diretor do Conselho de Política Automotiva dos Estados Unidos (AAPC, na sigla em inglês), que representa a General Motors, a Ford e a Stellantis.

O acordo entre Washington e Tóquio estabelece uma tarifa de 15% para produtos japoneses. O país asiático, principal investidor estrangeiro nos Estados Unidos, estava sujeito a sobretaxas de 25%.

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Para os automóveis, setor que gera 8% dos empregos japoneses, já estavam em vigor tarifas de 25%, que agora serão reduzidas.

Esse alívio não foi bem recebido pelo AAPC, cujos membros organizaram suas cadeias de fornecimento com base no Tratado de Livre Comércio México-Estados Unidos-Canadá (T-MEC) de 2020, o antigo Nafta que Trump renegociou durante seu primeiro mandato. As três companhias de Detroit exportam de Canadá e México para os Estados Unidos.

— Os fabricantes de automóveis dos Estados Unidos ainda precisam revisar os detalhes do acordo entre Estados Unidos e Japão — disse Blunt. — Mas qualquer acordo que cobre uma tarifa mais baixa para as importações japonesas, com praticamente nenhum conteúdo americano, do que a tarifa imposta aos veículos fabricados na América do Norte com alto conteúdo dos Estados Unidos, é um mau acordo para a indústria americana — advertiu.

Outras negociações em curso

O governo Trump também negocia com outros países, como Coreia do Sul e Alemanha (principal produtor de veículos da União Europeia), que enfrentam a atual tarifa de 25% para automóveis estrangeiros.

O fluxo de importações da Coreia do Sul inclui automóveis das sul-coreanas Kia e Hyundai, assim como da General Motors, que exporta o Chevrolet Trax e outros veículos para os Estados Unidos a partir do país asiático.

Na terça-feira, executivos da GM sugeriram que esperavam tarifas mais baixas nas negociações comerciais.



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