Cada empresa faz o que pode para se manter à frente na corrida da IA. No caso da OpenAI, isso envolve se proteger contra as rivais
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O aumento da concorrência e a busca pela liderança no mercado de inteligência artificial têm preocupado algumas desenvolvedoras. A Meta, por exemplo, está contratando talentos de empresas rivais para se manter no topo. Já a OpenAI tem outra preocupação: não deixar que suas concorrentes a copiem.
Isso porque já existem denúncias de plágio de sistemas inteiros entre companhias rivais – uma situação que deixa a OpenAI em alerta. De acordo com o Financial Times, a desenvolvedora revisou suas operações de segurança para se proteger contra a chamada espionagem corporativa. A companhia limitou, por exemplo, o acesso da equipe a algoritmos confidenciais e novos produtos.
A empresa também decidiu “isolar” informações consideradas prioritárias em computadores offline, implementar controles de acesso biométrico para áreas específicas, exigir aprovação explícita para conexões externas e até expandir o quadro de funcionários responsáveis pela proteção cibernética.
Esse reforço teria relação com lançamento da IA chinesa DeepSeek, que a dona do ChatGPT acusa de a ter copiado indevidamente. Verdade ou não, as medidas ajudam a evitar vazamentos de informações para outros concorrentes, além de resolver problemas de segurança interna.
Esse é o assunto da coluna Fala AI desta semana, com Roberto Pena Spinelli, físico pela USP, com especialidade em Machine Learning por Stanford e pesquisador na área de Inteligência Artificial. Confira!