Desde que Ramón Díaz assumiu o comando técnico, o Inter segue invicto. Foram três jogos, com dois empates e uma vitória, resultados que afastaram — ao menos momentaneamente — o time colorado dos riscos mais imediatos de rebaixamento. Por outro lado, o grande objetivo do clube no Brasileirão, voltar à Libertadores em 2026, já parece distante.
De forma objetiva, para saltar da atual 14ª colocação e alcançar o G-6, o time colorado precisaria realizar uma campanha praticamente perfeita nos 12 jogos que restam.
Atualmente, o Mirassol, próximo adversário do Inter e é o último classificado para a Libertadores, soma 43 pontos e tem 55% de aproveitamento. Já os colorados, com 32 pontos e 41% de aproveitamento, teriam de conquistar 31 dos 36 pontos possíveis nas rodadas finais — um desempenho de 83,3% até o fim do campeonato — para ultrapassar o clube paulista e, eventualmente, sonhar com o grupo dos seis primeiros.
Mesmo que o time embale sob o comando da nova comissão técnica, a matemática joga contra. Tanto que o tema Libertadores desapareceu do discurso e nem jogadores ou dirigentes voltaram a mencioná-lo em suas poucas entrevistas. Apesar da sequência sem derrotas e da vitória sobre o Botafogo, no sábado passado, o foco atual do Inter é consolidar a recuperação e afastar de vez o fantasma do rebaixamento.