(foto: Richard Pelham / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)
Gustavo Cabral, zagueiro do Pachuca, afirmou não ter cometido racismo contra Rudiger, defensor do Real Madrid, durante a vitória espanhola por 3 a 1 pela segunda rodada do Grupo H do Mundial de Clubes neste domingo (22/6), no Bank of America Stadium, em Charlotte, nos Estados Unidos.
A confusão ocorreu nos acréscimos da segunda etapa da partida. Rudiger caiu na área após contato com um adversário e, depois de recuperado, ficou irritado com Cabral. Imediatamente, passou sua acusação para o árbitro Ramon Abatti Abel, que sinalizou o protocolo antirracismo (com os braços cruzados). Na saída do estádio, Cabral negou que tenha feito ofensas raciais ao adversário.
“Nos chocamos, eu recebi um chute, ele disse que eu o acertei com a mão. E depois uma discussão. O árbitro fez o sinal do racismo, mas não teve nada. Só uma expressão que dizemos muito na Argentina: ‘cagón de mierda’. Todo o tempo repeti isso. E terminou um pouco quente. Voltamos ao vestiário e ele estava me chamando para brigar. Discutimos um pouco mais”, comentou Gabriel Cabral à rádio Cope.
Já o técnico do Real Madrid, Xabi Alonso, citou o que Rudiger lhe passou sobre o caso ocorrido no Bank of America Stadium, em Charlotte (EUA). O treinador fez questão de usar um discurso apoiando o seu atleta.
“Foi o que ele disse (que houve um insulto racista) e nós acreditamos. A Fifa está investigando. É inaceitável”, comentou Xabi Alonso.