O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), deve aguardar o final das negociações de fusão dos tucanos com o Podemos e o Solidariedade para decidir a permanência na sigla. A permanência está condicionada à possibilidade do político ser candidato à presidência em 2026.
À CNN, o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, afirmou que conversou por telefone com Leite e que o gaúcho está em “processo de avaliação” para saber se irá deixar a sigla tucana.
“O Eduardo me ligou ontem, tivemos uma conversa muito boa e ele me disse que vai aguardar a conclusão do nosso processo de fusão com Podemos e os próximos passos para que ele possa decidir se será candidato à presidência desse novo partido, se vai ficar, se não vai”, comentou.
Segundo fontes, Eduardo Leite tem negociações avançadas com o PSD de Gilberto Kassab para migrar de partido.
A situação é parecida com a da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, que deixou o PSDB em março e que, agora, pertence ao PSD.
Caso a saída de Leite seja confirmada, o PSDB só teria um governador eleito em todo o Brasil até a próxima legislatura, Eduardo Riedel do Mato Grosso do Sul.
No início de 2025, Perillo afirmou que Eduardo Leite é o candidato tucano ao pleito presidenciável no ano que vem, pois tem uma postura de “diálogo e de equilíbrio”.
Porém, com a reestruturação do partido e outros personagens políticos, a preferência por Leite pode ficar em segundo plano.
À CNN, Perillo também disse que as negociações da fusão estão avançadas e que uma decisão final deve ser dada até o o final de abril.
Nós tentamos contato com o governador Eduardo Leite, mas não recebemos um retorno até o momento.