O PIME conta atualmente com cerca de 400 missionários de 17 nacionalidades diferentes, que exercem seu ministério em 20 países espalhados por todos os continentes. A presença mais recente – nascida da colaboração com alguns outros institutos nascidos em missão seguindo o mesmo carisma do PIME – está dando seus primeiros passos em Bornéu, Indonésia, na Diocese de Tanjung Selor.
Vatican News com AsiaNews
Pe. Francesco Rapacioli, 62 anos, missionário em Bangladesh, é o novo superior geral do Pontifício Instituto das Missões Exteriores (PIME). Ele foi eleito na manhã desta segunda-feira, 7 de juçho, pela XVI Assembleia Geral do instituto, em andamento em Roma desde 22 de junho no Centro Internacional de Animação Missionária, com o tema “Todos e somente missionários: identidade, responsabilidade e liberdade na vocação missionária comum”. Ele sucede o Pe. Ferruccio Brambillasca, à frente do Instituto desde 2013 e que, tendo completado seu segundo mandato, não poderia ser reeleito. Com ele, também foi eleita a nova direção geral, que permanecerá no cargo pelos próximos seis anos.
Atualmente superior regional para a Ásia Meridional, o Pe. Rapacioli nasceu em Paris em 1963, mas cresceu na Diocese italiana de Piacenza-Bobbio. Ingressou no PIME após se formar em Medicina e tornou-se sacerdote em 1993. Seu primeiro destino foi o seminário de Pune, na Índia, onde exerceu seu ministério até 1997, quando foi transferido para Bangladesh, um país com população predominantemente muçulmana, onde realizou grande parte de sua missão em Daca.
Em particular, após seis anos passados na Itália, de 2012 a 2018, como reitor do Seminário Internacional do PIME em Monza, a partir de 2020 na capital de Bangladesh, Pe. Rapacioli criou um círculo para grupos de alcoólatras e dependentes químicos que, juntos, buscam assumir o controle de suas vidas. Uma resposta concreta a uma necessidade difusa no país.
“Muitos dos que frequentam os grupos são muçulmanos, mas também há cristãos, hindus e budistas”, explicou o sacerdote na entrevista à revista Mundo e Missão: “Muitos participam porque sentem a necessidade de estar entre pessoas que não julgam e que se interessam por compreender. Encontram-se muitas situações difíceis, por vezes devastadoras. Mas também é bonito ver que alguns conseguem reconstruir uma vida de relacionamentos, trabalho, estudo. E encontrar a paz. É um verdadeiro florescimento. Acredito que seja um projeto autenticamente missionário”, acrescentou. “Toca algo profundo nas pessoas, é uma verdadeira experiência espiritual. E mesmo que nunca entre no discurso religioso, é verdadeiramente uma viagem interior.”
Nascido da experiência do Seminário Lombardo para as Missões Exteriores, fundado por monsenhor. Fundado por mons. Angelo Ramazzotti, em 1850, foi o Papa Pio XI, em 1926, que o reconfigurou como Pontifício Instituto para as Missões Exteriores, unindo-o ao Pontifício Seminário dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo para as Missões Exteriores, criado em Roma em 1871 por dom Pietro Avanzini.
Em 14 de dezembro de 2015, o Papa Francisco autorizou o prefeito da então Congregação para as Causas dos Santos a promulgar o decreto sobre as virtudes heróicas de dom Ramazzotti, cujos restos mortais repousam, desde 3 de março de 1958, na igreja de São Francisco Xavier, em Milão, anexa à Casa Mãe do PIME na rua Monte Rosa, 81.
O PIME conta atualmente com cerca de 400 missionários de 17 nacionalidades diferentes, que exercem seu ministério em 20 países espalhados por todos os continentes. A presença mais recente – nascida da colaboração com alguns outros institutos nascidos em missão seguindo o mesmo carisma do PIME – está dando seus primeiros passos em Bornéu, Indonésia, na Diocese de Tanjung Selor.