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08/07/2025

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Pais sedentários criam filhos inativos, mostra estudo brasileiro


Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) publicado na revista Sports Medice and Health Science nesta segunda-feira (7/7) revelou que a inatividade física dos pais reflete diretamente no comportamento sedentário dos filhos. A pesquisa analisou 182 crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos e seus pais, usando sensores que medem padrões de atividade e inatividade.

Segundo o professor Diego Christofaro, da Faculdade de Ciência e Tecnologia (FCT-Unesp), quando pais mantêm uma rotina mais ativa, seus filhos têm menor predisposição a permanecer sentados. As mães são as principais incentivadoras, e sua influência foi mais de duas vezes superior à dos pais.


O exemplo é tudo!

  • O comportamento dos adultos funciona como exemplo direto para os filhos.
  • Promover a prática de atividades em família pode gerar mudanças sustentáveis no estilo de vida das crianças.
  • Filhos de pais ativos passam menos tempo sentados durante o dia.
  • O comportamento sedentário está associado a riscos como obesidade infantil.

A análise considerou fatores como sexo, idade dos filhos e nível socioeconômico, e incluiu separadamente mães e pais para identificar diferenças comportamentais entre gêneros. Utilizando dados registrados pelos sensores de movimento, o estudo mostra que as crianças em famílias ativas raramente adotam um estilo de vida sedentário.

O sedentarismo entre jovens é um problema crescente. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, entre 11% e 38% das crianças e adolescentes brasileiros têm excesso de peso, relacionado ao baixo nível de atividade física. A contribuição da pesquisa da Unesp vai além da observação: os resultados podem fundamentar políticas públicas e campanhas que incentivem estilos de vida ativos no ambiente familiar.

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Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, exercitar-se ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida e envelhecer melhor

Mike Harrington/ Getty Images

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente

Hinterhaus Productions/ Getty Images

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De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias

Catherine Falls Commercial/ Getty Images

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Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos

Nisian Hughes/ Getty Images

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Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono

skaman306/ Getty Images

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Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes

Tom Werner/ Getty Images

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A massa muscular e óssea do corpo humano atinge o pico antes dos 30 anos. A partir dessa idade, começa um decaimento natural, ou seja, indivíduos que começam a se exercitar na juventude terão aumento da força óssea e muscular ao longo da vida

Thomas Barwick/ Getty Images

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Pessoas que se exercitam depois dos 30 anos reduzem a queda natural do corpo, conseguem preservar a força óssea e muscular e vivem muito melhor

Justin Paget/ Getty Images

O estudo foi financiado pela Fapesp e é um dos primeiros trabalhos a relacionar diretamente a atividade física dos pais com o comportamento sedentários dos filhos, considerando influências maternas e paternas separadamente.

“Hábitos sedentários são resultados de múltiplos fatores, como falta de acesso, de tempo e de locais onde se possa praticar atividade física”, pondera Christofaro em entrevista à Agência Fapesp. “No entanto, nosso estudo mostra que os hábitos dos pais podem incidir na saúde dos filhos. Por isso, acreditamos que esses resultados podem subsidiar políticas públicas e campanhas voltadas à promoção de um estilo de vida mais ativo no ambiente familiar.”

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