sob investigação
Ele é apontado como principal suspeito na morte do pai
Adeon Paula de Oliveira, morto com um tiro na cabeça enquanto descansava (Divulgação: OAB-GO)
O filho de Adeon Paula de Oliveira, de 75 anos, encontrado morto em sua fazenda na zona rural de Jussara, nordeste de Goiás, foi preso preventivamente na tarde de sexta-feira (14/3). Segundo a Polícia Civil, as investigações apontaram o filho como principal suspeito de ser o mandante do advogado, ocorrido no final de fevereiro deste ano.
As motivações do crime ainda não foram divulgadas, mas a polícia espera concluir as investigações ainda neste mês. Adeon foi morto no dia 23 de fevereiro enquanto descansava em uma rede na área externa da propriedade, com um disparo de arma de fogo na cabeça. O corpo foi encontrado por um dos filhos por volta das 15h30.
A prisão do filho, que também é advogado, gerou surpresa na Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), que afirmou em nota estar acompanhando o caso e cobrando empenho da Secretaria de Segurança Pública de Goiás, além de monitorar as investigações da Polícia Civil.
A OAB-GO ressaltou que “continuará acompanhando de perto a investigação, sempre respeitando os princípios do contraditório e da ampla defesa, além de seguir exigindo que a apuração seja realizada com rigor e celeridade, garantindo que nenhum crime permaneça sem punição”.
Segundo a entidade, Adeon foi presidente da Subseção de Jussara durante o triênio 2022-2024. Apesar dos desafios, como a escassez de juízes na comarca, ele se destacou pela dedicação à advocacia local, liderando ações que promoveram a estabilidade para os profissionais da região.
Leia na íntegra a nota da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO)
“A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), por meio do Sistema de Defesa das Prerrogativas (SDP), recebeu com perplexidade a notícia da prisão temporária (30 dias), do suspeito pelo assassinato do advogado Adeon Paula, ocorrida nesta sexta-feira, 14 de março. O crime aconteceu em 23 de fevereiro, na fazenda da vítima, na cidade de Jussara.
Desde a data do crime, a Seccional tem exigido providências da Secretaria de Segurança Pública de Goiás e acompanhado os trabalhos da Polícia Civil. A Ordem ressalta que seguirá acompanhando de perto a investigação e continuará cobrando rigor e celeridade na apuração dos fatos, garantindo que nenhum crime fique impune.”