Discurso pronto
No discurso, Musk volta a apertar a tecla da “liberdade de expressão”, garantia expressa logo na primeira emenda da Constituição americana.
Com essa bandeira, no tempo em que andava de mãos dadas com Trump na Casa Branca, Musk quis brigar e interferir até no nosso Supremo Tribunal Federal (STF). Atacou decisão do ministro Alexandre de Moraes, referendada pelos seus pares. Não levou a briga adiante, pois perdia dinheiro e não iria conseguir, na Justiça, ter alguma providência a atentar contra a soberania do Estado nacional brasileiro.
Como o pacote de Trump virou lei a favorecer os ricos com cortes de impostos e agravar o bolso dos pobres com despesas de toda sorte, até incluir desumanamente o fim do atendimento médico-sanitário gratuito, Musk aproveitou para apontar as suas baterias para o aumento do déficit público. Ou seja, não desagradou os ricos, que perderão com a queda futura do valor da moeda.
Lula, pelo seu secretário-marqueteiro, Sidônio Palmeira, pode ter se inspirado na situação americana, onde já se ensaiou o discurso de a plutocracia estar contra os pobres.
Provocação e blefe
Musk desafia abertamente Trump. O presidente, um mentiroso contumaz, fala ser o seu pacote o mais popular da história dos EUA e representar um avanço. Musk observa que o único avanço real seria o tecnológico e que Trump só abrirá um rombo financeiro. Por isso, Musk frisa precisar o cidadão americano de uma terceira via partidária, pois o bipartidarismo limita escolhas.