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23/07/2025

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Psoríase: conheça os primeiros sintomas e as formas de tratamento


A psoríase é uma doença inflamatória crônica que atinge cerca de 2% da população brasileira, segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A condição vai além de um problema de pele e pode ter consequências para a saúde física e emocional dos pacientes.

As lesões avermelhadas e escamosas — comuns nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo — são a face mais visível dessa doença, que envolve processos imunológicos complexos.

A doença tem períodos de melhora e agravamento, que podem ser desencadeados por estresse, infecções ou até mudanças no clima. O diagnóstico precoce e o acompanhamento com um dermatologista são essenciais para reduzir os impactos e melhorar a qualidade de vida.

Como reconhecer os primeiros sinais da psoríase

Os sintomas da psoríase podem variar bastante de uma pessoa para outra, mas alguns sinais característicos ajudam a diferenciar a condição de outras doenças de pele. Confira os principais:

  • Lesões em placas: forma mais comum da doença, com manchas avermelhadas cobertas por escamas esbranquiçadas;
  • Acometimento das unhas: fragilidade, descolamento ou ondulações são sinais da psoríase ungueal;
  • Lesões no couro cabeludo: semelhantes à caspa, porém, mais espessas e localizadas;
  • Pequenas gotículas inflamatórias: aparecem principalmente após infecções, indicando a psoríase gutata;
  • Lesões avermelhadas, lisas e brilhantes, geralmente sem descamação: surgem em locais mais úmidos e sensíveis, podendo indicar a psoríase invertida.
A psoríase se manifesta na pele quando há um desequilíbrio das citosinas, moléculas envolvidas no desencadeamento das respostas imunes

“O diagnóstico é clínico, feito por um dermatologista experiente, e na maioria dos casos não há necessidade de exames”, explica a dermatologista Camila Sampaio, que atende em Salvador. Segundo a médica, a biópsia só é solicitada em casos mais atípicos, quando há dúvida no diagnóstico.

Além das manifestações na pele, a psoríase pode afetar articulações — quadro chamado de artrite psoriásica — e aumentar o risco de comorbidades como obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão e depressão.

Tratamentos disponíveis para psoríase

O tratamento da psoríase deve ser individualizado, levando em conta a gravidade do quadro, a extensão das lesões e as condições de saúde de cada paciente.

De acordo com a dermatologista Thaísa Modesto, que atende em Campinas (SP), a medicina tem avançado em direção a abordagens mais personalizadas, com base em marcadores genéticos e imunológicos.

Essas descobertas podem contribuir não só para entender a predisposição à doença, mas também para definir estratégias terapêuticas mais eficazes para cada paciente.

“Já existem pesquisas em andamento que identificam exames genéticos e marcadores imunológicos capazes de prever a predisposição à doença e até ajudar na escolha do tratamento mais eficaz”, afirma Thaísa.

Atualmente, há diversas abordagens terapêuticas que ajudam a controlar os sintomas e reduzir a frequência das crises. Entre elas, destacam-se:

  • Hidratantes e emolientes: melhoram a barreira da pele e reduzem o desconforto.
  • Medicamentos tópicos: pomadas com corticoides ou derivados da vitamina D ajudam a controlar inflamações locais.
  • Fototerapia: exposição controlada à luz ultravioleta pode ser indicada em casos moderados.
  • Tratamentos sistêmicos: uso de imunossupressores e retinoides orais para quadros mais intensos.
  • Biológicos: medicamentos de alta complexidade que atuam diretamente nos mecanismos imunológicos da doença.

A escolha do tratamento ideal deve ser feita por um dermatologista, levando em conta também os fatores que desencadeiam ou agravam a condição, como estresse, tabagismo e infecções.

Além dos tratamentos, o controle da doença passa por mudanças no estilo de vida: alimentação balanceada, prática de atividades físicas, sono regulado e manejo do estresse são aliados importantes no combate às crises.

Conhecer os gatilhos individuais da psoríase é fundamental para evitar recaídas. Além disso, o suporte emocional e a informação adequada são partes importantes do tratamento, não apenas da pele, mas do todo.

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