(foto: Edesio Ferreira/EM)
Volante do Cruzeiro, Lucas Romero criticou a arbitragem do empate por 0 a 0 com o Atlético, nesse domingo (18/5), no Mineirão, em Belo Horizonte. O argentino disse que a Raposa deveria ter tido um pênalti ao seu favor e o Atlético um jogador expulso.
A partida sem gols, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro, terminou sem grandes confusões. Não houve um conflito no duelo, que terminou com reclamações do lado celeste, mas nenhum cartão vermelho. Na visão de Romero, o árbitro deveria ter expulsado o zagueiro Junior Alonso, do Atlético.
“Teve um pênalti claro para nós que não foi apitado”, reclamou o jogador, fazendo referência a um lance em que o zagueiro Lyanco, do Atlético, derruba Fabrício Bruno, defensor do Cruzeiro. A jogada ocorreu durante cobrança de escanteio na área do Galo.
“E teve uma jogada que era para expulsão clara do Junior Alonso. Até o treinador deles (Cuca) tira o jogador um minuto depois. Foi uma mensagem clara de que ele deveria ter sido expulso”, afirmou Romero.
O volante cita o lance em que Alonso derruba o volante Christian, do Cruzeiro, após sofrer drible no meio-campo. Como já tinha um cartão amarelo, o zagueiro alvinegro seria expulso se fosse advertido pela segunda vez.
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Fabrício Bruno pede reclamação da diretoria do Cruzeiro
Além de Romero, dois jogadores falaram na zona mista do Cruzeiro: o lateral-direito Fagner e o zagueiro Fabrício Bruno. Perguntado sobre o assunto, o ala disse que preferia focar em comentar a atuação da Raposa diante do rival.
Fabrício Bruno questionou o método da arbitragem brasileira: ‘É difícil de falar. Os anos passam, e a gente não sabe os critérios usados. Talvez tenha um árbitro que aplica com critério, aí outro aplica com outro critério. Aí em um jogo um árbitro aplica a regra certa, e em um jogo como esse não aplica a regra que tem que ser aplicada.”
” Já cansei de ficar reclamando, citando nome de árbitros. Passei dessa fase. Isso deixo a carga da diretoria, para que possam fazer a reclamação e mostrar o lance para quem é responsável pelo VAR”, complementou.