A chuva no Brasil nos próximos dez dias se concentrará nos extremos Sul e Norte do território nacional, além do litoral da Região Nordeste, mas no começo de agosto pode chover em pontos do Centro do Brasil que estão na temporada seca anual.
METSUL
O mapa acima mostra a projeção de chuva para dez dias do modelo do Centro Meteorológico Europeu (ECMWF), que está disponível ao assinante (assine aqui) em nossa seção de mapas. O mapa inclui a chuva de hoje no Sul do Brasil por uma frente fria.
A Região Norte deixou o período chuvoso do ano, que se denomina de inverno amazônico, o período do calendário em que há uma maior concentração das chuvas que vai de dezembro até meados de maio, e que normalmente concentra 60% a 70% da precipitação do ano.
Com isso, a região está sob o chamado verão amazônico que traz uma forte redução das precipitações e tempo mais seco principalmente em áreas mais ao Sul da região da Amazônia Legal.
Sob este cenário, a instabilidade ocorre em locais mais próximos da linha do equador. No entanto, nos próximos dez dias, a chuva deve aumentar na região com precipitação afetando Rondônia, Acre e a maior parte do Amazonas e do Pará. O Tocantins seguirá seco.
Na Região Nordeste, grande parte da precipitação se concentra perto da costa. Mais para o interior, a chuva é muito irregular. No Oeste da Bahia e no Sul do Piauí e do Maranhão não deve chover nos próximos dez dias.
No Centro-Oeste, a tendência indica a manutenção do tempo seco nos próximos dias na região, mas no começo de agosto pode chover em pontos do Mato Grosso do Sul, Oeste do Mato Grosso e no Sul de Goiás.
Na Região Sudeste, a temporada seca também se fará sentir nos próximos dias com escassez de chuva na maioria das cidades, exceção de pontos próximos da costa e do Oeste e do Sul de São Paulo. No começo de agosto, entretanto, pode chover em vários pontos do Sudeste, em cidades que não têm precipitação há várias semanas.
Finalmente, na Região Sul, a tendência é de a chuva frequente neste fim de julho e no começo de agosto com a atuação de áreas de baixa pressão que trarão repetidos eventos de instabilidade em sequência.
Os três estados do Sul terão chuva na última semana de julho e no começo de agosto, inclusive forte em alguns pontos, com os maiores acumulados indicados para o Rio Grande do Sul que pode ter chuva volumosa em parte do estado.
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