Sempre gostei de conversar. No início, era só curiosidade. Com o tempo, virou profissão. Depois, se transformou em vocação.
Me apaixonei pelo microfone, pelas palavras certas no momento certo, pela capacidade de conectar pessoas e ideias. E quando percebi, estava vendendo. Vendendo espaços, projetos, soluções e, principalmente, resultados.
Dizem que sou boa em vendas desde que “me entendo por gente”, e talvez isso seja verdade. Mas o que aprendi com a prática é que, por trás de toda boa venda, existe algo muito maior: a arte de se comunicar bem.
Na publicidade, descobri que não basta falar bonito, é preciso falar o que o outro precisa ouvir. Nas vendas, entendi que a comunicação é a ponte entre o desejo e a decisão. E, na vida, percebi que comunicar não é só falar. É criar conexão. É escutar de verdade. É dar ao outro o espaço de se expressar e, só depois, oferecer uma solução.
Hoje, depois de mais de uma década vivendo entre campanhas, clientes, roteiros e reuniões, trago para esta coluna aquilo que mais acredito: é comunicando que se vende.
Não falo só de comunicação “bonita”, com frases prontas ou vocabulário refinado. Falo de presença. De escuta. De intenção. Falo sobre como usar a sua fala como ferramenta de autoridade. Como lapidar sua postura, sua atenção e sua mensagem para gerar valor real e resultado.
Se você empreende, lidera ou representa uma marca, essa coluna é pra você. Mas, se você busca se comunicar melhor com o mundo, e consigo mesmo, também é.
Seja bem-vind@ à primeira edição da nossa conversa. Porque, no fim das contas, toda venda começa com uma boa conversa. E toda boa conversa começa aqui. E lembre-se sempre, antes de vender qualquer coisa, escute. Mas escute com atenção real, não apenas esperando a sua vez de falar. Parece simples, mas pouca gente escuta de verdade.
Na próxima conversa com um cliente, foque 100% no que ele diz. Não formule uma resposta enquanto ele fala. Apenas ouça. Depois, repita parte do que ele disse, com suas palavras, pra mostrar que entendeu. Pergunte. Dê espaço. Demonstre interesse genuíno. Quando o cliente sente que foi ouvido, ele se abre. Quando se abre, confia. E onde há confiança, a venda acontece com naturalidade, porque vender, no fundo, é servir com clareza quem confia em você.
Nos vemos na próxima edição! Com mais uma ideia, mais um insight e mais uma forma de se comunicar para vender.
Rosiane Souza
