A semifinal do Mundial de Clubes entre Fluminense e Chelsea, marcada para esta terça-feira (8), às 16h (de Brasília), no MetLife Stadium, em Nova Jersey, promete um clima de Maracanã, mas com sotaque internacional. Tricolores de várias partes da América do Norte estão em peregrinação rumo ao estádio, inclusive vindos do Canadá, atravessando fronteiras e desafiando longas distâncias para empurrar o time de Renato Gaúcho rumo à final.
É o caso de Glauber Azeredo, de 49 anos, natural de Macaé e morador de Gatineau, cidade vizinha a Ottawa, capital canadense. Ele trabalha na área de odontologia e fez um verdadeiro malabarismo para acompanhar a partida:
— A gente saiu ontem. Segunda-feira era o limite e, por sorte, minha chefe me liberou. Cheguei em casa, já estava tudo pronto. Pegamos o carro, enfrentamos uma tempestade no caminho, e aqui estamos. Amanhã já tô de volta. Se o Flu passar pra final, volto no domingo, nem preciso pedir de novo. Renato é fera, pegou esse time e fez milagre! — contou ele.
Também cruzando a fronteira com o coração tricolor, Luís Cláudio Nova, engenheiro de computação de 57 anos, saiu de Waterloo, região próxima a Toronto, acompanhado do filho Daniel. Foram oito horas de viagem de carro:
— Não é tão complicado. Meu filho me chamou, eu resolvi vir. Se ganharmos, voltamos pro Canadá e retornamos domingo pra final. É pertinho, o custo fica mais acessível. Meu carro é híbrido, com um tanque vim tranquilo — explicou.